sexta-feira, 19 de agosto de 2016

CRISTIANISMO (Parte 12 - Contrarreforma)

1540: A Igreja Católica aprova a Ordem dos Jesuítas

Eis a conjuntura:

* Igreja Católica caindo em descrença pela sua frouxidão moral prática;
* Crescimento do protestantismo;

Fundador

Inácio de Loyola, que havia sido um soldado espanhol e ficara um bom tempo convalescendo; ao ler um livro sobre a vida dos santos inicia uma busca interior por Deus dentro de sua alma. E torna-se uma mistura de soldado e monge autoabnegado e devoto.

Escreveu o livro “Exercícios Espirituais”, que se trata de um manual devocional com alguns passos para se encontrar a Deus.

Uma espiritualidade profunda e uma obediência leal a Igreja Romana: Estes ensinamentos de Loyola foram a base da Companhia de Jesus, Ordem que veio a ser criada.

A Companhia

A finalidade da Companhia de Jesus é a Evangelização e a Educação. Logo haviam missões jesuíticas em vários países. O papa Paulo III percebeu o quanto uma ordem deste porte, com ênfase na mensagem de Cristo e na evangelização poderia ajudar a conter a onda protestante. Enquanto o conflito com os protestantes acirrava-se na Europa, os jesuítas partiam para o exterior, levando missões ao Japão, Brasil, Índia e Etiópia por exemplo.

1545-1563: Concílio de Trento - Início da Contrarreforma 

Eis a Conjuntura:

A Igreja Romana perdendo espaço na Europa frente ao protestantismo.

1) Sacerdotes mundanos.
2) Papa Paulo III convocou uma equipe de cardeais para lhe fazer um relatório da situação da Igreja.

As constatações foram catastróficas.

Decisões:
1) Término das Indulgências;
2) Solicitação ao Clero de evitar até mesmo as menores falhas;
3) Reafirmou os 7 sacramentos como indispensáveis para a salvação em oposição aos dois 2 sacramentos protestantes (Batismo e Ceia);
4) Reafirmou a transubstanciação;
5) Reafirmou a missa em Latim;
6) Reafirmou que a única interpretação das Escrituras válida era a feita pela Igreja, rejeitando inclusive a impressão da Bíblia nas línguas locais;
7) Por fim, as reformas deste concílio ainda separaram mais as ideias católicas das protestantes.

1572: Massacre do Dia de São Bartolomeu

Eis a Conjuntura:

1) A França estava divida entre protestantes e católicos, os protestantes eram                                 chamados de huguenotes;
2) Em 1555, já haviam na França cerca de 400mil huguenotes espalhados em mais de 2000 Igrejas;
3) A rainha Catarina de Médici era católica e via ampla oposição nos líderes huguenotes.

O massacre:

1) Em 24 de agosto de 1572, as quatro da manhã, a rainha deu ordem aos seus soldados e a assassinos contratados para que matassem os principais líderes huguenotes de Paris. Estes eram homens do comércio.

2) Logo pela manhã, em meio a grande confusão gerada por esta decisão a população católica (maioria) pobre foi mobilizada contra os huguenotes e o massacre cresceu em proporções;

3) Durante dias estas pessoas foram perseguidas e assassinadas em toda a França. Historiadores falam entre 20 e 100 mil mortos naqueles dias.

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