terça-feira, 5 de julho de 2016

DEUSES DOS INDÍGENAS BRASILEIROS



Piaga Alado (Registro rupestre de Sete Cidades/PI)



 DEUSES DOS CÉUS 

Peurê, Catú, Mutim e Nháa;

Tupã: Deus que controla o raio e trovão para os Tupis (trovão está no céu!);
 
Jaci: deusa da Lua, Rainha da Noite e dos homens, que foi esposa de Tupã; 

Anhum: deus da música, o deus melodioso que tocava divinamente o sacro Taré; 

Caramuru: deus dragão, que podia ser tanto bom quanto cruel, era o deus que presidia as ondas revoltas dos grandes oceanos;

Rudá: o deus do amor;

Tambatajá: um deus de amor e protetor de todos os perigos; 

Polo: o deus dos ventos e mensageiro de Tupã; 

Sumá:  foi ela que ensinou a arte da agricultura aos tupis;

Caupé: deusa da beleza, Afrodite-indígena; 

Jururá-Açú: conta uma lenda, que por ter libertado o deus infernal, tornou-se a única deusa que podia entrar e sair livremente dos infernos. Tupã castigou esta linda deusa transformando-a em uma tartaruga; 

Tainacam: a deusa das Constelações; 

  


Sereia Piaga (Registro rupestre de Castelo do Piauí/PI)


DEUSES DA TERRA 

Caapora: deus guardião dos animais;
 
Catú: o deus outonal;
 
Mutin: o deus da primavera;
 
Peurê: o senhor do verão;
 
Nhará: que preside o inverno;

Guaipira: a deusa da história; 

Picê: a deusa da poesia; 

Biaça: a deusa da astronomia; 

Açutí: a deusa da escrita;
 
Arapé:  a deusa da dança;

Graçaí: a deusa da eloquência;
 
Piná: a deusa da simpatia;

Parajás: deusas da honra, do bem e da justiça; 

Aruanã: o deus da alegria e protetor dos Carajás.
  

DEUSES DO INFERNO



Representação de Caboclo realizando cura


 Anhangá: deus das trevas, deidade suprema dos Infernos; 

Ticê: esposa de Anhangá;

Guandirô: era o deus da noite, que bebia o sangue dos homens; 

Xandoré: deus do ódio, lançador de raios, relâmpagos e trovões;
 
Tiriricas: deusas do ódio; 

Pirarucu: o deus do mal que mora no fundo das águas. Conta-se que ele casou com Yara e dessa união nasceram vários monstros; 


DEUSES DAS ÁGUAS SALGADAS E DOCES 


Boto, entidade dos rios amazônicos


Boto: deus dos abismos e dos mares. Ele era um deus violento e irritável, não somente agita às águas, mas também manda dos abismos dos mares, terríveis monstros que atormentam os homens, contudo era também, o protetor das alegres e felizes viagens fluviais ou marítimas. No fundo do grande rio, que era o Amazonas, estava o seu palácio, a sagrada Loca; 

Yara: a deusa dos serenos lagos; 

Juruás: deusas formosas;

Açaí: a lendária nereida;

 Iiapaba: monte para os Tupis, era sinônimo de céu, onde os deuses julgavam a alma dos mortos. 


DEUSES DAS FLORESTAS 


Jurupari; Angra; Guaraci; Anhangá; Yara; Monã; Rudá; Teju Jagua.

  
Curupira: deus protetor das matas; 

Abeguar: deus do voo;
 
Saci: o deus negro que vivia sempre alegre e outros semideuses de segunda ordem comandados pela encantadora Araci.

Araci: a deusa da aurora e das madrugadas. Foi ela que fez nascer o lendário Juazeiro. 



Oferendas aos deuses


Ritual piaga de purificação


Por Rosane Volpatto

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